As Testemunhas de Jeová refutadas versículo por versículo. 

Em Que Crêem as

Testemunhas de Jeová

É claro que, em algumas áreas, as testemunhas de Jeová acreditam no mesmo que os cristãos  ortodoxos.  Por  exemplo,   rejeitam  corno  pecado  o  sexo  fora  do casamento; aceitam o criacionismo bíblico que se opõe à teoria  da evolução; e acreditam que a Bíblia é a  palavra  inspirada  de  Deus.  Mas,  em muitas outras áreas, suas doutrinas  as colocam à parte  e  as  marcam  como  praticantes  de  um  culto  pseudocristão – particularmente os ensinamentos  da  seita  sobre  as  seguintes questões (para mais detalhes e textos bíblicos relacionados consulte o Índice de Assuntos):

 Armagedom: Deus   vai   em   breve travar guerra contra a humanidade, destruindo todos sobre  a terra, exceto as testemunhas de Jeová. As igrejas cristãs, dizem, serão as primeiras a sofrer destruição.

Aniversários: Celebrar  o  dia  do  nascimento,  de  qualquer   forma,   é   expressamente proibido.   Até   mesmo enviar  um  cartão  de  aniversário  pode  provocar uma ação imediata contra   o   ofensor   determinada    por   um   “Comitê  Judicial”  oficial.  A  punição  é  a “desassociação” (veja abaixo).

Transfusão de sangue: Na prática, do ponto de vista das testemunhas de Jeová, aceitar transfusão  de  sangue  é  um pecado mais sério do que o roubo ou o adultério. Ladrões e adúlteros  são  mais rapidamente perdoados pelos comitês judiciais  da Torre de Vigia  do que   aqueles  culpados  de  aceitar  sangue.  Uma  testemunha  de  Jeová  deve  recusar  sangue   em   toda   e   qualquer  circunstância,  mesmo  quando  esteja  certa  de  que esta recusa resultará   na   morte.   A   organização   também   requer   que  os  adultos  recusem  transfusões para seus filhos menores.

 Cristianismo:    Exceto    por    poucos  e  esparsos  indivíduos  que  mantiveram  a  fé,  o verdadeiro  cristianismo  desapareceu da terra logo após a morte dos doze apóstolos – de acordo  com  as  testemunhas de Jeová. E não foi restaurado até que Charles Taze Russell fundou  a  sociedade  Torre  de  Vigia  no final da década de 1870. Quando  Cristo  voltou  invisivelmente   em   1914,   encontrou   o  grupo  de Russell fazendo o trabalho dos “servos sábios   e   fiéis”   (Mat. 24:45)   e   os   nomeou   sobre  todas as suas posses. Todas as outras igrejas e cristãos professos são, na verdade, instrumentos do diabo.

 A Volta de Cristo: 0 Senhor voltou invisivelmente no ano de 1914 e tem estado presente desde então, governando como Rei através da Sociedade Torre de Vigia. Referências à segunda “volta” são traduzidas como “presença” na Bíblia das Testemunhas de Jeová.
A geração daqueles que testemunharam a volta invisível de Cristo em 1914 não vai morrer antes que venha o Armagedom (veja Mat. 24:34).

 Cronologia:   As   testemunhas  de  Jeová  acreditam  que  Deus  tem  um  preciso  cronograma  para   todos  os  acontecimentos  passados  e  futuros,  que  estão  unidos  por  simples  fórmula  matemática   e   são  revelados à humanidade  através  da  Sociedade  Torre  de  Vigia. Os sete “dias” da criação em Gênesis tiveram a extensão de sete mil anos cada um, totalizando uma semana de quarenta e nove mil anos. Deus criou Adão no ano 4026 a.C. A criação  de  Eva  pouco  tempo depois marcou o fim do sexto dia da criação e o início do sétimo. Dessa forma, nós estamos  agora  aproximadamente  no  ano  seis  mil  de  um  período  de  sete  mil  anos   –  o que significa que o Armagedom  logo  colocará  um  fim  no  governo  humano  que  durou  seis  mil anos, abrindo o caminho para uma espécie  de  sábado  – um período de mil anos de reinado de Cristo. Baseados nessa cronologia a organização das Testemunhas de Jeová promulgou um número de profecias específicas do final dos tempos.

Cruz:  Segundo  as  testemunhas  de  Jeová,  a  cruz  é  um  símbolo  religioso pagão adotado pela  igreja  quando Satanás, o demônio, assumiu o controle da autoridade eclesiástica.  A  cruz  não  teve  nada  a ver com a morte de Jesus, já que as testemunhas de Jeová sustentam que ele foi pregado em um poste ereto e sem trave horizontal. As  testemunhas  de Jeová abominam a cruz e espera-se que os novos convertidos destruam quaisquer cruzes que possam ter, ao invés de simplesmente se disporem delas.

Deidade:  Somente  o  Pai  é  Deus,  e  seus  verdadeiros  adoradores  devem  chamá-lo  pelo  nome de Jeová. As testemunhas  de  Jeová  aprendem  que  Jesus  Cristo  foi  meramente  a manifestação do arcanjo Miguel em forma humana  –  não  Deus,  mas  um  mero  ser criado. O Espírito Santo é apresentado não como Deus nem como uma pessoa, mas como uma “força ativa”.

Desassociação:  Esta  é  a  punição  para  qualquer  infração  aos  regulamentos  da Sociedade Torre de Vigia. Ela consiste  num  decreto  público,  anunciado  em  audiência  em um Salão do Reino e proibindo toda associação ou comunhão  com  o  ofensor. As outras testemunhas de Jeová são proibidas até mesmo de cumprimentá-lo caso se encontrem  com  o  ofensor  na  rua.  As únicas exceções dizem respeito aos membros da família do ofensor. Eles podem  conduzir  “negócios necessários”  com  a  pessoa  desassociada,  e aos anciãos que podem falar com ela, caso esta os aborde penitentemente em busca de reconciliação.

Céu:  Apenas  144  mil  indivíduos  vão  para  o  céu.  Esse “pequeno rebanho” começou com os doze apóstolos, o número  foi  completado  no  ano  de  1935.  Aproximadamente  nove mil anciãos das Testemunhas de Jeová são o remanescente  na  terra  hoje,  dos  que irão para o céu. O restante das testemunhas de Jeová espera viver na terra para sempre.

Inferno:  Segundo  a  diretriz  de  seu  fundador, Charles T. Russell, a Sociedade Torre de Vigia ainda ensina que o hades é meramente a sepultura, que o fogo do Geenadesintegra instantaneamente suas vítimas, transformando-as em nada, e que não há existência consciente para os mortos até o tempo de sua ressurreição corpórea.

Dias Santos:  A  celebração  de  qualquer  “dia santo mundano” é expressamente proibida para as testemunhas de Jeová.  Essa  proibição  se  aplica aos dias patrióticos, Dia dos Namorados,  Dia dos Mortos,  Natal, Páscoa,  Ano Novo, Dia de Ação de Graças, Sexta Feira Santa e assim por diante – até mesmo o Dia das Mães e o Dia dos Pais são  proibidos!  Mesmo  que  uma “origem pagã” não possa ser descoberta como base para banir a observância de certa  data  comemorativa,  o simples fato de que as “pessoas do mundo” celebram essas datas é razão suficiente para que as testemunhas de Jeová não as celebrem.

Espírito Santo: O Espírito Santo não é nem Deus nem uma pessoa, segundo os ensinamentos da Torre de Vigia. É simplesmente uma “força atuante” impessoal que Deus usa para fazer a sua vontade.

Esperança:  As  testemunhas  de  Jeová  acreditam que Deus parou de chamar cristãos para a esperança celestial em  1935.  Desde  então, ele tem oferecido às pessoas a oportunidade de viver eternamente na terra. (“Milhões que agora  vivem  jamais  morrerão” – é um slogan familiar das testemunhas de Jeová.) Deus vai destruir todas as outras pessoas  no  planeta,  deixando  apenas  as testemunhas de Jeová, e ele vai restaurar o paraíso do Jardim do Éden em todo o mundo.

Jesus Cristo:  Na  teologia  da  Torre  de  Vigia,  Jesus Cristo é um mero anjo – o primeiro criado por Deus,  quando começou  a  criar  os  anjos.  As  testemunhas  de  Jeová  identificam  Cristo  como Miguel, o arcanjo, embora elas chamem  Jesus  “o Filho do Homem”  –  “porque a primeira pessoa espiritual criada por Deus era para ele como um filho  primogênito”.   (Livrete da Torre de Vigia, Enjoy Life on Earth Forever! [Goze a Vida na Terra Para Sempre!], p. 14, 1982). Elas também o chamam de “o deus”, e traduzem João 1:1 de acordo com essa idéia em suas Bíblias.

A Organização:  As testemunhas de Jeová acreditam que Deus estabeleceu a sociedade Torre de Vigia como seu canal  de  comunicação  para  reunir aqueles, dentre toda a humanidade, que serão salvos. Como agência visível do reino   de  Deus  na  terra,  essa  organização  exerce  plena  autoridade  governamental  sobre  seus  seguidores – ela  promulga  leis,  julga  os  violadores,  dirige as escolas do reino e assim por diante ‑ paralelamente ao governo secular. Se  existir  qualquer conflito entre a organização e o   governo  secular,  é   a  organização  que  deve  ser  obedecida.

As Testemunhas de Jeová refutadas

versículo por versículo no Antigo Testamento

GÊNESIS 1:1,2
No princípio criou Deus os céus e a terra. Ora, a terra mostrava ser sem forma e vazia; e havia escuridão sobre a superfície da água de profundeza; e a força ativa de Deus movia-se por cima da superfície das águas. (Tradução do Novo Mundo, grifo acrescentado.) As testemunhas de Jeová usam este versículo para atacar a fé cristã na questão da personalidade do Espírito Santo. A maioria das traduções do versículo 2 dizem que “o Espírito de Deus pairava sobre as águas”. Mas a sociedade Torre de Vigia tem ensinado a seus seguidores que o Espírito Santo é meramente uma força impessoal a serviço de Deus. Para provar isto a seus ouvintes as testemunhas de Jeová citam este versículo segundo a Tradução do Novo Mundo. Esta é uma situação na qual uma testemunha de Jeová não precisa distorcer as Escrituras para encaixar as doutrinas que aprendeu. O versículo vem pré-distorcido em sua própria Tradução do Novo Mundo. (Veja o capítulo 2.) Em outros textos, a tradução da Torre de Vigia fala do “espírito santo”, escrito em minúsculas. Para responder à alegação da testemunha de Jeová de que o Espírito Santo é uma mera força impessoal, enfatize que a Bíblia repetidamente se refere ao Espírito Santo como tendo atributos pessoais. Por exemplo, mesmo a Tradução do Novo Mundo revela que o Espírito Santo fala (At. 13:2), dá testemunho (João 15:26), fala as coisas que ouve (João 16:13), sente-se magoado (Is. 63:10) e assim por diante. Para mais considerações sobre o Espírito, veja: João 16:13; Atos 5:3,4; Romanos 8:26,27; 1 Coríntios 6:19; e o Índice de Assuntos.

GÊNESIS 9:4
Carne, porém, com sua vida, isto é, com seu sangue, não comereis (Imprensa Bíblica Braseira). Este versículo é o primeiro de muitos versículos das Escrituras que as testemunhas de Jeová usam para advogar a proibição feita a transfusões de sangue. A organização ensina que a transfusão de sangue é o mesmo que comer sangue, porque assemelha-se à alimentação intravenosa. De acordo com isso a sociedade Torre de Vigia proíbe transfusões de sangue para os seus seguidores. Uma testemunha de Jeová que aceite transfusão de sangue pode aguardar uma intimação para comparecer perante um Comitê Judicial para ser julgada, a portas fechadas, pela violação “da lei de Deus”. A punição, se a pessoa for considerada culpada, é a “desassociação”, por meio da qual o indivíduo é evitado pela própria família e amigos, que são proibidos até mesmo de cumprimentar o ofensor. As testemunhas de Jeová são muito radicais neste assunto. Elas preferem morrer a aceitar uma transfusão para repor o sangue perdido em uma operação ou acidente. E fazem o mesmo com respeito a seus filhos menores. A maioria das testemunhas de Jeová carrega uma plaqueta em suas bolsas ou no pulso, afirmando a sua recusa em receber sangue e instruindo o pessoal médico de emergência a não administrar uma transfusão de sangue se a testemunha de Jeová estiver inconsciente. Esta plaqueta é um documento legal, assinado pela testemunha de Jeová que a carrega e por duas outras pessoas. As testemunhas de Jeová reconhecem que a sua é a única religião que se posiciona contra a transfusão de sangue, embora não ocorra a elas que este fato é, em si mesmo, a demonstração que a sua doutrina não se baseia realmente na Bíblia. Ninguém mais, que tenta seguir a Bíblia como um guia para sua vida, proíbe a transfusão de sangue – e mesmo a sociedade Torre de Vigia não havia promulgado esta doutrina até 1944. A maioria das testemunhas de Jeová ignora que a sua liderança, no passado, introduziu outras proibições médicas, mudando de idéia mais tarde. Em 1967, por exemplo, eles proibiram o transplante de órgãos. Os seguidores deveriam preferir a cegueira a aceitar um transplante de córnea, ou morrer a se submeter a um transplante de rim. Mas, depois, em 1980, os líderes reverteram este ensinamento permitindo os transplantes novamente (A Sentinela 15/11/67, p. 702-704; Despertai! 08/06/68, p. 21; e A Sentinela 15/03/80, p.31, edições norte-americanas). Além disso, entre os anos 1931 e 1952 as testemunhas de Jeová recusaram aceitar a vacinação para si mesmas e para seus filhos porque a organização ensinava que: “A vacinação é uma violação direta da aliança eterna estabelecida por Deus…” (The Golden Age, 04/ 02/31, p.293). Embora as testemunhas de Jeová tentem citar as Escrituras para apoiar a sua posição contra a transfusão de sangue, a razão real desta posição é a obediência cega à Sociedade Torre de Vigia. Se a organização suspender esta proibição amanhã, as testemunhas de Jeová aceitarão livremente as transfusões, da mesma forma que fizeram vista grossa quando foi liberada a vacinação em 1952 e permitido o transplante de órgão em 1980. (Veja também os comentários sobre Levítico 7: 26,27 e Atos 12:28,29.)

ECLESIASTES 9:5
Pois os vivos sabem que morrerão, mas os mortos não sabem coisa nenhuma, nem tampouco têm eles daí em diante recompensa; porque a memória ficou entregue ao esquecimento. Este versículo é freqüentemente usado pelas testemunhas de Jeová para argumentar que a morte traz aniquilação total da existência. Para apoiar essa idéia de forma ainda mais conclusiva, a Tradução da Torre de Vigia diz: “Pois os viventes estão cônscios de que morrerão, os mortos porém não estão cônscios de absolutamente nada…” Se este versículo for simplesmente tirado de seu contexto e citado como prova, tem-se a impressão de que as testemunhas de Jeová estão certas. Mas tirar esta passagem de seu contexto pode ser muito perigoso. Uma ilustração perfeita é o caso de certo cirurgião de transplantes que, falando a repórteres sobre um procedimento cirúrgico que estava advogando, citou as Escrituras: “Pele por pele! Tudo quanto o homem tem dará pela sua vida”. Quando eu li a narrativa no jornal, fiquei perturbado pelo uso que fazia do versículo, e, conferindo, descobri que as minhas suspeitas estavam corretas – ele citava o demônio! No contexto, o versículo diz: “Então Satanás respondeu ao Senhor: Pele por pele! Tudo quanto o homem tem dará pela sua vida” (Jó 2:4). Além de apresentar o ponto de vista de Deus, a Bíblia também relata muitas coisas ditas e feitas por outras pessoas, algumas boas e outras não tão boas. Ela apresenta os pontos de vista humanos e até mesmo os pontos de vista do demônio, como mencionado acima. Se estudarmos atentamente Cantares de Salomão, encontrado na maior parte das Bíblias logo depois de Eclesiastes, vamos descobrir que este livro é na verdade uma conversa que envolve, pelo menos, três diferentes pessoas, embora elas não estejam claramente identificadas no texto. Seria possível dizer coisa semelhante sobre Eclesiastes? Os eruditos reconhecem que este é um livro muito difícil de ser entendido. Mas, aparentemente, o escritor inspirado de Eclesiastes está apresentando um contraste entre pontos de vista: o secular, o ponto de vista materialista, versus o celestial e espiritual. O livro se desenvolve como um debate em andamento que acontece na mente do escritor. O ponto de vista divino triunfa no final, com a admoestação de Eclesiastes 12: “Lembra-te também do teu Criador nos dias da tua mocidade… Tudo já foi ouvido: Teme a Deus, e guarda os seus mandamentos; porque isto é todo o dever do homem” (Ecl.12:1,13). Mas e as partes que antecedem este capítulo? Os primeiros versículos de Eclesiastes 9 parecem refletir o lado secular da batalha. Não apenas o escritor diz no versículo 5 que os mortos não sabem nada, mas também acrescenta “para sempre em coisa alguma do que se faz debaixo do sol” (v. 6). (Pergunte à testemunha de Jeová se ela acredita que os mortos se foram para sempre. Ela irá responder não, porque acredita em uma futura ressurreição para esta terra debaixo do sol.). O versículo 2 expressa o seguinte pensamento: “Tudo sucede igualmente a todos: o mesmo sucede ao justo e ao ímpio, ao bom e ao mau, ao puro e ao impuro…”, uma idéia contraditória ao resto das Escrituras. (Pergunte à testemunha de Jeová se ela acredita que irá receber o mesmo destino, se for justa ou ímpia. Sua resposta terá que ser não.) Nós podemos concluir que o versículo 5 está localizado no meio de uma seção que expressa o ponto de vista secular, descrente – não o ponto de vista de Deus. Qual é o ponto de vista de Deus? Obviamente, Deus sabe se os mortos são ou não cônscios. E ele colocou nas Escrituras um número de referências indicando a resposta. Leia estes versículos com a testemunha de Jeová, perguntando a ela o que cada um deles revela sobre a condição dos mortos: E quando abriu o quinto selo, vi por baixo do altar as almas dos que tinham sido mortos por causa da palavra de Deus e por causa da obra de testemunho que costumavam ter. E gritaram com voz alta dizendo: Até quando, Soberano Senhor, santo e verdadeiro, abster-se-á de julgar e vingar o nosso sangue dos que moram na terra? E a cada um deles foi dada uma comprida veste branca; e foi-lhes dito que descansassem mais um pouco, até que completasse o número dos seus co-escravos e dos seus irmãos, que estavam para ser mortos assim como eles também tinham dito (Rev. 6:9-11 [Apocalipse] Tradução do Novo Mundo). Mas de ambos os lados estou em aperto, tendo desejo de partir e estar com Cristo, porque isto é ainda muito melhor; todavia, por causa de vós, julgo mais necessário permanecer na carne (Fil. 1:23,24). Jesus disse: Veio a morrer o mendigo, e foi levado pelos anjos para o seio, de Abraão; morreu também o rico, e foi sepultado. No hades, ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe a Abraão, e a Lázaro no seu seio (Luc. 16:22,23). (Veja também as considerações sobre Salmo 37:9,11,29, 146:3,4; Ezequiel18:4;e Lucas 16:22-28.)

ISAÍAS 9:6
Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o governo estará sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte Pai Eterno, Príncipe da Paz (Imprensa Bíblica Brasileira). As testemunhas de Jeová não questionam que este versículo fale profeticamente de Jesus Cristo, identificando-o como “Deus Poderoso” (Tradução do Novo Mundo). Mas elas acreditam que o Filho é meramente “um deus” – um dos “muitos deuses e muitos senhores” (1 Cor. 8:5, Tradução do Novo Mundo) – assim como Satanás, o demônio, é chamado de “o deus deste sistema de coisas” (II Cor. 4:4, Tradução do Novo Mundo). Elas vêem Jesus Cristo como um ser criado, um anjo. Segundo a teologia da Torre de Vigia, ele, definitivamente, não é o Poderoso Deus Jeová. ” As Testemunhas de Jeová na realidade têm dois deuses, um “Todo-Poderoso Deus”, Jeová – e um “poderoso deus”, Jesus Cristo. Na prática, no entanto, Jeová recebe toda adoração, e Jesus é apenas chamado de “um deus”, por concessão. Você pode começar perguntando à testemunha de Jeová se ela acredita que há apenas um Deus verdadeiro. Ela irá responder “sim”. Pergunte-lhe quem é ele, e lhe irá responder “Jeová”. Então peça-lhe que leia Isaías 9:6, e pergunte quem é o Deus Poderoso mencionado ali – “o menino que nos nasceu… um filho que se nos deu” (Tradução do Novo Mundo). Ela irá admitir que Jesus é o Deus Poderoso. Então pergunte-lhe se Jesus é o Deus verdadeiro. Ela responderá: “não!” – que Jesus é meramente “um deus”. Neste momento, pondere com a testemunha que sua teologia leva a uma de duas conclusões: (1) não sendo o Deus verdadeiro, Jesus teria que ser um falso deus, ou (2) as testemunhas de Jeová tem dois Deuses verdadeiros. Agora volte-se para a Bíblia para mostrar às testemunhas de Jeová que o Deus Poderoso e o Deus Todo-Poderoso são o mesmo. Primeiro, mostre que o Cristo ressurreto não é apenas poderoso, mas é Todo-Poderoso; segundo, mostre que Jeová, o Deus Todo Poderoso, é também chamado de Deus Poderoso. Primeiro: Peça à testemunha que leia em Hebreus 1:3 que Jesus Cristo está “sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder”. Como poderia alguém ser mais todo poderoso? Então volte-se para Mateus 28:18 e mostre que Jesus Cristo “tem toda autoridade” (Tradução do Novo Mundo) ou “todo poder… no céu e na terra”. Por definição, isto é o que a expressão todo poderoso significa. Desta maneira, Jesus é todo poderoso. Segundo: Pergunte à testemunha: “já que Isaías era um judeu e por isso acreditava em um único Deus – Jeová – quem Isaías acreditava ser o Deus Todo-Poderoso?” Certamente, Isaías entendia que o Deus Todo-Poderoso era Jeová. Em seguida, convide a testemunha a ler Isaías 10:20, 21 em sua própria Tradução do Novo Mundo: “…os restantes de Israel… certamente se apoiarão em Jeová, o Santo de Israel, em veracidade. Um mero restante retornará, o restante de Jacó, ao Deus Poderoso”. Sim, a palavra inspirada escrita através de Isaías chama Jeová de “o Deus Poderoso”. Finalmente, para reforçar este ponto, peça à testemunha que abra sua Bíblia em sua própria Tradução do Novo Mundo. Mas antes que ela leia, lembre-lhe que a Torre de Vigia ensina que o Deus Poderoso e o Deus Todo-Poderoso são diferentes – Jesus sendo o Deus Poderoso e Jeová o Todo-Poderoso. Então peça-lhe que leia o que Jeremias escreveu sobre “o verdadeiro Deus, o Grande, o Poderoso, cujo nome é Jeová dos exércitos…” (Jer. 32:18, Tradução do Novo Mundo). Então, uma vez que Jesus é o Deus Poderoso, e Jeová é o Deus Poderoso, quem é Jesus? (Deixe as testemunhas de Jeová chegarem à inescapável conclusão em suas próprias mentes que Jesus é Jeová). (Veja também as nossas considerações sobre João 1:1, 20:28 e Apocalipse 1:7,8.)

As Testemunhas de Jeová refutadas

versículo por versículo no Novo Testamento

MATEUS 3:11
[João Batista disse:] “Ele vos batizará no Espírito Santo, e em fogo”. Segundo o livro da Sociedade Torre de Vigia de 1982, You Can Live Forever in Paradise on Earth, (Poderá Viver Para Sempre no Paraíso na Terra), (p.40), “João, o Batista, disse que Jesus iria batizar no espírito santo, assim como João havia batizado em água. Assim, da mesma maneira que a água não é uma pessoa, o espírito santo também não é uma pessoa” (Mat. 3:11). Qual a validade do arrazoado das testemunhas de Jeová contra a personalidade do Espírito Santo? Não é válido de forma alguma! – porque o mesmo “argumento do batismo” poderia ser usado contra a personalidade de Jesus Cristo, que obviamente andou na terra como uma pessoa. Por exemplo, Romanos 6:3 diz: ” Ou, porventura, ignorais que todos quantos fomos batizados em Cristo Jesus fomos batizados na sua morte? (grifo acrescentado). “Da mesma forma que a morte não é uma pessoa, Jesus Cristo também não é uma pessoa” – este argumento poderia também ser usado. Gálatas 3:27 diz que: “Porque todos quantos fostes batizados em Cristo vos revestistes de Cristo”. Aqui, o raciocínio poderia ser: “Já que as pessoas podem ser batizadas em Cristo e revestidas de Cristo, ele não pode ser uma pessoa”. Estas comparações contestam a personalidade de Cristo? Não! Então o “argumento do batismo” também não contesta a personalidade do Espírito Santo. (Veja também as considerações sobre o “derramamento” e o “enchimento” com o Espírito Santo em Atos 2:4. Para mais evidências da personalidade e divindade do Espírito Santo, veja também João 16:13; Atos 5:3, 4; Romanos 8.26,27; e I Coríntios 6:19.)

LUCAS 16:22-24, 27 e 28
Ora, no decorrer do tempo, morreu o mendigo e foi carregado pelos anjos para [a posição] junto ao seio de Abraão. Também, o rico morreu e foi enterrado. E no hades ele ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu Abraão de longe, e Lázaro com ele (na posição junto). Por isso clamou e disse: “Pai Abraão, tem misericórdia de mim e manda que Lázaro mergulhe a ponta do seu dedo em água e refresque a minha língua, porque estou em angústia neste fogo intenso… peço-te, pai, que o envies à casa de meu pai, pois, tenho cinco irmãos, a fim de que lhes dê um testemunho cabal, para que não cheguem a entrar neste lugar de tormento (Tradução do Novo Mundo). As testemunhas de Jeová acreditam no ensinamento de sua organização de que o hades é simplesmente a sepultura e que não há existência consciente depois da morte até a futura ressurreição. Mas, já que as palavras de Jesus nos versículos acima realmente falam de tal existência consciente, a Sociedade Torre de Vigia tem que fazer alguma coisa para negar tais palavras. Assim, elas ponderam que esta narrativa é uma parábola, ou ilustração, e aplicam um significado simbólico para tudo o que acontece nesta história. Segundo a Torre de Vigia, Lázaro representa os discípulos de Jesus, e o homem rico os líderes religiosos judeus, a morte de cada um representa uma mudança nas condições de cada um destes grupos aqui na terra, e os tormentos do homem rico representam a maneira pela qual os líderes religiosos judeus ficaram expostos devido aos ensinamentos dos apóstolos. Assim, Jesus não estava falando sobre a condição dos mortos em Lucas 16, segundo a Sociedade Torre de Vigia. Os cristãos, de maneira geral também, concordaram que a história de Lázaro e o homem rico é mais uma das muitas parábolas de Jesus. Mas se examinarmos as outras parábolas de Jesus concluiremos que todas eram ilustrações baseadas em situações da vida real. Por exemplo, o filho pródigo retornou ao lar depois de esbanjar o seu dinheiro; um homem encontrou um tesouro enterrado num campo, o escondeu, e vendeu tudo o que possuía para comprar aquele campo; o rei que deu uma festa de casamento para seu filho; um senhor de escravos que viajou para o exterior e então voltou para sua casa e seus escravos; o homem que plantou uma vinha, arrendou-a, mas depois teve dificuldades em receber o que lhe era devido; e assim por diante. Aquele jovem realmente deixou a sua casa e esbanjou o dinheiro de sua herança, e Jesus usou a familiaridade que sua audiência tinha com tais circunstâncias para fazer ilustrações relacionadas ao reino. As pessoas realmente encontravam tesouros perdidos, davam festas de casamento, deixavam seus escravos encarregados de suas posses, enquanto viajavam, arrendavam vinhas, e assim por diante, e Jesus usou a familiaridade de seus ouvintes com estas coisas para ilustrar coisas espirituais. Assim, se a parábola de Lázaro e o homem rico é como as outras parábolas de Jesus, ele também deve ter usado uma circunstância real para ilustrar coisas espirituais. As pessoas devem realmente ter uma existência consciente depois da morte e algumas delas devem realmente estar “em tormentos”, profundamente arrependidas de sua vida pregressa. A despeito do que a parábola ilustra, a história básica, como as outras histórias que Jesus contou, deve ter sido tirada da vida real. Lembrando o que a Bíblia nos revela a respeito da misericórdia, do amor e da compaixão de Jesus, nós sabemos que Deus não é nenhum monstro cruel e sem sentimentos que tem prazer em atormentar as pessoas. Se nós realmente o conhecemos, compreende-mos que ele é mais bondoso e amoroso que nós mesmos. Assim, se nós somos incapazes de conciliar a bondade de Deus com os ensinamentos de Jesus a respeito da condição dos mortos, o problema deve estarem nós mesmos, e na nossa compreensão limitada de Deus. Abraão enfrentou um problema similar quando soube que Deus ia fazer chover fogo e enxofre sobre Sodoma e Gomorra. Ele questionou até mesmo perguntando: “Não fará justiça o juiz de toda a terra?” (Gên. 18:25). Assim, uma pessoa que se irrita com os ensinamentos de Jesus deveria seguir o exemplo de Abraão levando a questão a Deus em oração e pedindo sua ajuda para confiar nele completamente, mesmo em questões que estão além do entendimento humano. Mas a solução não está em negar o que a Bíblia diz. Embora Jesus Cristo tenha sido a pessoa mais bondosa e amorosa que já andou na terra, ele também era quem mais tinha a dizer a respeito das coisas desagradáveis que as pessoas poderiam encontrar depois da morte. Disse, por exemplo: Mandará o Filho do homem os seus anjos, e eles ajuntarão do seu reino todos os que servem de tropeço, e os que praticam a iniqüidade, e lançá-los-ão na fornalha de fogo; ali haverá choro e ranger de dentes (M at. 13:41,42). E ele vos responderá: Não sei donde sois; apartai-vos de mim, vós todos os que praticais a iniqüidade. Ali haverá choro e ranger de dentes quando virdes Abraão, Isaque, Jacó e todos os profetas no reino de Deus, e vós lançados fora (Luc. 13:27,28). Assim será no fim do mundo: sairão os anjos, e separarão os maus dentre os justos, e lançá-los-ão na fornalha de fogo; ali haverá choro e ranger de dentes (Mat. 13:49,50). Ordenou então o rei aos servos: Amarrai-o de pés e mãos, e lançai-o nas trevas exteriores; ali haverá choro e ranger de dentes (Mat. 22:13). Virá o senhor daquele servo, num dia em que não o espera, e numa hora de que não sabe, e cortá-lo-á pelo meio, e lhe dará a sua parte com os hipócritas; ali haverá choro e ranger de dentes (Mat. 24:50,51). Virá o senhor desse servo num dia em que não o espera, e numa hora de que não sabe, e cortá-lo-á pelo meio, e lhe dará a sua parte com os infiéis. O servo que soube a vontade do seu senhor, e não se aprontou, nem fez conforme a sua vontade, será castigado com muitos açoites; mas o que não a soube, e fez coisas que mereciam castigo, com poucos açoites… (Luc. 12:46-48). E lançai o escravo imprestável na escuridão lá fora. Ali é onde haverá [seu] choro e ranger de [seus] dentes (Mat. 25:30, Tradução do Novo Mundo) . … mas ai daquele por quem o Filho do homem é traído! bom seria para esse homem se não houvera nascido. [Nota do autor: Se ele não tivesse nascido, o traidor não existiria. Mas a não existência era melhor que a punição que agora está reservada para ele. Desta forma, a Torre de Vigia deve estar errada no seu ensinamento de que a morte de Judas o precipitou na não existência eterna.] (Mat. 26:24). …melhor te é entrares com um olho no reino de Deus, do que seres com os dois olhos lançado no Geena, onde o seu gusano não morre e o fogo não se extingue (Mar.9:47,48, Tradução do Novo Mundo). Alegrai-vos naquele dia e pulai, pois eis que a vossa recompensa é grande nos céus… Mas ai de vós ricos, porque já tendes plenamente a vossa consolação. Ai de vós os que agora estais saciados, porque passareis fome. Ai de vós os que agora rides, porque pranteareis e chorareis (Luc.6:23-25, Tradução do Novo Mundo). Além disso, eu vos digo, meus amigos: Não temais os que matam o corpo e depois disso não podem fazer mais nada. Mas eu vos indicarei quem é para temer, temei aquele que, depois de matar, tem autoridade para lançar no Geena. Sim, eu vos digo, temei a Este (Luc. 12:4,5, Tradução do Novo Mundo). E na revelação que Jesus fez ao apóstolo João na sua velhice, a mensagem angélica do Senhor diz: Se alguém adorar a fera e a sua imagem e receber uma marca na sua testa ou na sua mão, beberá também do vinho da ira de Deus, derramado, não diluído, no copo do seu furor, e será atormentado com fogo e enxofre, à vista dos santos anjos e à vista do cordeiro. E a fumaça do tormento deles acende para todo o sempre, e não tem descanso, dia e noite… (Apoc. [ Revelação] 14:9-11, Tradução do Novo Mundo). Conclua perguntando à testemunha de Jeová: “Se alguém nunca ler uma publicação da Torre de Vigia, mas ler apenas as palavras de Jesus, no que ela acreditaria com respeito a este assunto? Em que os leitores da Bíblia acreditaram por muitos séculos antes que o fundador da Torre de Vigia, ‘Pastor Russell, apresentasse no final dos anos 1800 a sua doutrina da não existência do inferno”? O Senhor usou linguagem figurativa – escuridão, fogo, tormento, exclusão – mas transmitiu claramente a idéia de que aqueles que são desobedientes vão encarar algum tipo de desprazer depois da morte, e que Jesus veio como Salvador para resgatar-nos de tal destino.

LUCAS 24:36-39
Enquanto ainda falavam destas coisas, ele mesmo estava de pé no meio deles… Mas visto que estavam apavorados, e tinham ficado amedrontados, imaginavam ver um espírito. De modo que lhes disse: Por que estais aflitos, e por que é que se levantam dúvidas nos vossos corações? Vede minhas mãos e meus pés, que sou eu mesmo, apalpai-me e vede porque um espírito não tem carne e osso assim como observais que eu tenho (Tradução do Novo Mundo). Em contraste com as palavras acima, extraídas de sua própria Bíblia, os líderes das Testemunhas de Jeová ensinam que o Cristo ressurrecto é um espírito e que: “O corpo humano, ao qual Jesus renunciou para sempre como um sacrifício redentor, foi despojado pelo poder de Deus, mas não pelo fogo do altar do templo de Jerusalém. A carne de um sacrifício é sempre despojada e tirada da existência, e assim não se corrompe” (Livro da Torre de Vigia Things in Which It Is Impossible for God to Lie [Coisas em Que É Impossível Que Deus Minta,], 1965, p. 354). Também dizem que: “Logo após a sua ressurreição, Jesus nem sempre apareceu no mesmo corpo [talvez para reforçar em suas mentes a idéia de que ele era um espírito]” (Livro da Torre de Vigia Reasoning from the Scriptures [Raciocínios a Base das Escrituras] ,1985, p. 335). Obviamente, a organização das testemunhas de Jeová usando estes argumentos poderia fazer com que acreditássemos o contrário do que dizem as Escrituras a esse respeito. Insiste que o corpo de Cristo não foi ressuscitado, mas destituído, e que ele se tornou um espírito. Se isto fosse verdade, então suas declarações em Lucas 24:36-39 teriam sido mentirosas; e quando ele mostrou aos discípulos as marcas dos pregos em suas mãos e pés, convidando–os a sentir a carne e ossos, teria sido um truque esperto para os enganar. Além de discutir os pontos acima, você pode também pedir à testemunha de Jeová que leia os versículos onde Jesus tinha predito o que aconteceria com seu corpo: “Em resposta, Jesus disse-lhes: ‘Demoli este templo e em três dias o levantarei’. Os judeus disseram portanto: ‘Este templo foi construído em quarenta e seis anos, e tu o levantarás em três dias?’ Mas ele estava falando do templo do seu corpo” (João 2:19-21, Tradução do Novo Mundo). A testemunha tem uma escolha a fazer – acreditar no que Jesus disse a respeito de sua ressurreição corpórea, ou acreditar no que a Torre de Vigia diz.

(Do Livro “As Testemunhas de Jeová refutadas versículo por versículo” de David A. Reed)  

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